Fonte: Portal da Educação Física
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Por Julieta Ueta
A crescente epidemia mundial de obesidade, inclusive no Brasil, representa um risco maior para doenças coronárias, hipertensão e diabetes tipo 2.
Atualmente ouvimos muito a respeito do cálculo de IMC (índice de massa corporal) e RCQ ( relação cintura-quadril), para classificar obesidade e riscos de acúmulo de gordura abdominal. Estas técnicas são de fácil execução, mas as medidas são confiáveis?
O IMC é calculado dividindo o peso corporal (kg) pela altura (cm) ao quadrado. A Organização Mundial de Saúde estabeleceu diretrizes para IMC normal ( 18,5 - 24,9), sobrepeso ( 25 - 29,9) e obesidade (>30) em adultos.
Uma das desvantagens do uso do IMC é que em pessoas que praticam musculação por exemplo, possuem maior massa muscular e consequentemente terão um índice de IMC elevado, produzindo uma avaliação imprecisa de sobrepeso ou obesidade.
Para o cálculo de RCQ, a cintura é medida na parte mais estreita, entre a última costela e a crista ilíaca e a circunferência do quadril é tomada na área mais larga do quadril e na maior protuberância das nádegas. Em seguida, basta dividir a circunferência da cintura por a do quadril.
A OMS define os índices de < 9,0 em homens e < 8,5 em mulheres. Resultados acima destes indicam maiores riscos para doenças cardiovasculares.
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